J CHRYS CHRYSTELLO

Na lenda havia um Rei Artur, Sir Galahad, os cavaleiros da Távola Redonda e a busca pelo Santo Graal. Aqui não há Dom Quixote, nem Sancho Pança nem moinhos de vento, contra os quais espadanar. Há apenas um paladino da poesia e utopia, temeroso e aventureiro, sequioso de aprender outras línguas, hábitos e culturas.

 

Da sua infância em Trás-os-Montes, sua mátria desconhecida, parte à conquista do lulic em Timor Português, dos hippies em Bali (Indonésia), sobrevive ao Anno Horribilis no verão Quente de 1975 (Portugal), atravessa as Portas do Cerco (na China de Macau), percorre a Austrália Ocidental, Vitória e Nova Gales do Sul, com passagem pelo Oriente do Meio e seus emirados, metade da Europa, da Ásia e parte do Pacífico Sul, antes de redescobrir o Brasil, Portugal.

 

Por fim, paira como um Buteo buteo rothschildi sobre a ilha de S. Miguel (Açores) donde parte também em conquista de Santa Maria, Faial, Pico e S. Jorge.

 

Se na pátria (Austrália) descobriu uma tribo aborígene a falar um crioulo português com mais de 450 anos, descobriu na antiga Bragança a sua mátria e aqui nos Açores descobriu o que a maior parte do mundo desconhecia.  

 

Esta viagem leva-nos num périplo pelo mundo em que o autor vai cronicando, como Marco Polo, as terras, as gentes e os costumes e tradições. Da análise política, social e pessoal parte à descoberta de culturas. Recuperando as suas origens, retorna ao seio duma Lusofonia sem raças, credos ou nacionalidades, até se radicar na Atlântida onde irá desvendar, divulgar e dilatar desveladamente uma fértil literatura açoriana catapultadora de autonomias e independências por cumprir.