Calendario 04 / Junho / 2012 Cantidad de comentario 4 Comentarios

Entrevista a António Esperança Pereira, autor da Bubok

1. Quem é o autor António Esperança Pereira?

Assim de repente, ocorre-me opinar que a vida é um percurso. Uma soma de momentos que no meu caso pessoal se estendem das terras rudes do nordeste português, onde nasci, à cidade de Lisboa onde passei a residir desde os tempos da Faculdade.

Estudei Ciências Sociais e Políticas, tendo obtido a licenciatura pela Universidade Técnica de Lisboa.

Gosto de viajar, gosto da Europa, aprecio a vida, gosto do mundo de língua portuguesa, sou tolerante, sou intimista, reajo mal à injustiça.

Sou casado, tenho três filhos.

Na vida profissional tenho-me ocupado de áreas ligadas à Educação, Comunicação
Social, Gestão de Pessoal, Formação Profissional, entre outras.

Adoro escrever. Mantenho um blogue pessoal na internet.

 

2. Lembra-se do primeiro texto que escreveu?

Lembro-me que “brinquei”, ainda adolescente, escrevendo uma pequena
peça de teatro nem mais nem menos versando satirizar os amores de D. Pedro
por D. Inês de Castro.

Recordo também ter enviado para concurso, ao então famoso vespertino da
capital, “Diário de Lisboa”, um poema intitulado “adeus página branca”.

Escrevi muitos sonetos, cartas, mas que se foram perdendo algures pelas gavetas de sítios díspares por onde fui passando.

 

3. De entre os livros que já publicou na Bubok, o que o levou a publicar o “60
POEMAS POR ORDEM ALFABÉTICA”?

É assim… o meu blogue ajudou-me muito a sentir a necessidade de publicar tantos textos que tinha, só nele (blogue) tive a real consciência disso. Resolvi assim dar formato de livro a tanta palavra escrita.

Foi adoptando essa lógica que surgiu “60 POEMAS POR ORDEM ALFABÉTICA”.

Sou intuitivo e determinado. Quando é chegada a altura deixo que a vida faça o resto.

o meu blogue ajudou-me muito a sentir a necessidade de publicar
tantos textos que tinha

 

4. Em que é que se inspira para escrever?

Sou um romântico assumido, com pinceladas aqui e ali de grande realismo. Oscilo não poucas vezes entre extremos. Há em mim o céptico e o optimista ao mesmo tempo.

O sexo oposto é muito inspirador, o que vulgarmente é apelidado de “musas”.

Depois é aquilo que se pode chamar “o livro da vida”. Como que de repente somos confrontados com o mundo dual em que nos movemos: alegria e tristeza, bem e mal, motivação e desmotivação… e assim por diante.

A sensibilidade é como que o elo, a alma, que capta o que se passa entre o “eu” de mim e esse livro da vida.

 

5. Mas também escreve prosa. Tem algum ritual para escrever?

É assim: um texto em prosa é muito diferente de um texto em poesia. Tem-se uma temática e como que os parágrafos se sucedem uns aos outros. Isto, claro, dito de uma maneira muito simplista.

Na poesia não. Você quer dizer qualquer coisa e não consegue, ou porque não lhe sai o ritmo, ou porque lhe falta a dose afinada de sensibilidade, ou porque não saem as palavras exactas para pintar o quadro poético, entende?

Só mais uma coisa: escrever prosa, um livro, por exemplo, exige paciência, eu devo confessar, sou pouco paciente.

escrever prosa, um livro, por exemplo, exige paciência, eu devo confessar, sou pouco paciente

 

6. Qual a melhor parte de escrever e de ver um livro publicado?

Um sonho tornado realidade, uma prova de existência pessoal, uma mensagem que fica na vida que passa.

 

7. O que tem feito para promover os seus livros? O que é que já fez de mais original?

Devo confessar, que tenho feito muito pouco quanto à promoção dos meus livros,
circunscrevendo-me a familiares e amigos, pouco mais. Utilizo também o meu blogue.
Esporadicamente algumas redes sociais. É tudo.

[publicar um livro é] um sonho tornado realidade, uma prova de existência pessoal, uma mensagem que fica na vida que passa

 

8. O que recomenda a quem esteja a pensar em escrever um livro?

Se se sente motivado para o fazer, que siga em frente. Que ponha como objectivo
principal “escrever um livro”. Seguramente nenhum “Prémio Nobel” pensou sê-lo
algum dia, antes de começar primeiro o caminho da escrita, verdade?

Quando se gosta de algo como escrever, é como gostar de praticar desporto, pintura,
música, escultura, medicina, etc etc.

É bom na vida fazer-se o que se gosta. Infelizmente nem sempre é possível.

seguramente nenhum “Prémio Nobel” pensou sê-lo algum dia, antes de começar primeiro o caminho da escrita,

 

9. Como é que conheceu a Bubok? Porque é que decidiu publicar connosco?

Se quer que lhe diga, nem sei bem. Pesquisei na net, ainda fiz uns contactos com editoras. Foi então que alguém próximo de mim me sugeriu o site da vossa editora. Fui ao site logo que pude. Já no site, lembro-me de ter ficado com algum stress pois queria atinar com “a coisa” mas percebi logo que a editora Bubok era altamente inovadora no que fazia. Pareceu-me credível, logo me acostumei à plataforma destinada a publicação.

Desde então comecei a editar convosco e tem sido uma experiência indescritivelmente profícua.

 

 

4 comentários para “Entrevista a António Esperança Pereira, autor da Bubok”
  1. Equipa BUBOK.pt
    sapereira

    Todo este trabalho e reconhecimento é merecido para o poeta e escritor, Antonio Esperança Pereira, onde o talento e cultura andam de mãos dadas. É dificil definir uma pessoa com tamanha grandeza.
    Muitos Parabéns!!! SP

  2. Equipa BUBOK.pt
    Jorge Esperança

    “Há poucos homens capazes de prestar homenagem ao sucesso de um amigo, sem qualquer inveja” mas aqui está um que o faz, reconhecidamente e com admiração. Forte abraço António Pereira.

  3. Equipa BUBOK.pt
    João

    Que bela entrevista. Muito inspiradora. É sempre um enorme prazer ler palavras que se encadeiam de novas e inesperadas formas e nos dizem muito mais do que o seu próprio significado. Sempre uma nova descoberta literária. Uma aprendizagem contínua. Obrigado pela inspiração, pelo exemplo e ensinamentos.
    Abraço,
    João

  4. Equipa BUBOK.pt
    António Esperança Pereira

    Nestas andanças de comentários, uma pessoa por vezes perde-lhes o norte. Ele é nas redes sociais, ele é em blog’s, ele é “via email”, eu sei lá…de forma que só hoje dei com estes três mimos de comentários. Agradeço e retribuo manifestando aos comentaristas o meu maior carinho e profunda admiração.
    As minhas desculpas por só hoje ter descoberto os comentários:)
    Sara, Jorge, João, obrigado pela presença, pelo encorajamento, pelo carinho.
    Abraços e beijinhos…

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