Entrevista a Dulce Costa, autora da Bubok

Quem é a autora Dulce Costa?

A Dulce Costa é uma mulher que sofreu muito. Esteve no alto da vida e, de um momento para o outro, caiu no abismo completo. Neste momento, a Dulce encontrou o amor, a amizade e uma família completa e é uma mulher feliz, mas ainda com um passado um pouco presente.

Lembra-se do primeiro texto que escreveu?

Tinha eu uns 13 anos. Concorri a um concurso na “Verbo” e escrevi um conto. Ganhei o primeiro prémio. Depois escrevia muito para mim. Rasguei praticamente tudo. E agora tenho pena.

Onde e quando é que mais gosta de escrever?

Não tenho momento certo. Por vezes estou a fazer uma tarefa, ou a passar por um momento e fico com ideias soltas na cabeça. O meu companheiro deu-me um caderninho para eu ir tomando notas e tenho comigo sempre uma pen também para ir escrevendo e guardando histórias que imagino.

“ESCREVIA MUITO PARA MIM. RASGUEI PRATICAMENTE TUDO. E AGORA TENHO PENA”

O que a levou a escrever o livro “Um Olhar Sobre os Sonhos”?

Para além do interesse em escrever, a paixão de transmitir sentimentos, imagens, sons, etc. Quis passar para o papel um pouco de pedaços da vida de algumas pessoas.

Este livro retrata a vida de uma mulher. Criou o enredo e as personagens inspirada na vida real ou imaginou-as?

Foi um pouco das duas situações. Ao longo da minha vida conheci várias pessoas, várias situações. Decidi homenagear a vivência de cada uma delas. Sem nomes. Quem ler, quase que se imagina dentro de alguma parte da história. Daí não haver nomes para as personagens.

“QUEM LER, QUASE QUE SE IMAGINA DENTRO DE ALGUMA PARTE DA HISTÓRIA. DAÍ NÃO HAVER NOMES PARA AS PERSONAGENS”

Qual a melhor parte de escrever e de ver o seu livro publicado?

A melhor parte de tudo é receber críticas. Quer positivas, quer negativas. O escrever para mim é um soltar de mágoas, de alegrias. É uma espécie de desabafo. Ver o meu livro publicado, além da realização de um sonho, é uma tentativa de encorajamento ao sonho e para que todos possamos pensar que ninguém está sozinho na dor ou na alegria.

Como é que promoveu o livro até agora?

Promovi nas redes sociais e através de amigos. O concurso que a Bubok promoveu também ajudou, porque muitas pessoas não sabiam desta minha faceta e já pedem um segundo livro. Posso até adiantar que já estão mais no forno.

Quer deixar alguma mensagem sobre este livro?

Sonhem e acreditem. Tudo é possível. Tudo tem o seu tempo. Mas nunca desistam.

“MUITAS PESSOAS NÃO SABIAM DESTA MINHA FACETA E JÁ PEDEM UM SEGUNDO LIVRO”

Qual o seu conselho para as pessoas que estão a pensar em escrever um livro?

Não desistam. Nem que apenas uma pessoa leia o livro, é alguém que dedicou do seu tempo para querer saber algo de nós, do nosso trabalho. Força. Nunca nada é em vão. Coragem e não olhar para trás. Sempre em frente.

“NEM QUE APENAS UMA PESSOA LEIA O LIVRO, É ALGUÉM QUE DEDICOU DO SEU TEMPO PARA QUERER SABER ALGO DE NÓS”

Como é que conheceu a Bubok? Porque é que decidiu publicar connosco?

Através da internet. O meu companheiro foi lendo alguns textos soltos e encorajou-me a publicar. Então pesquisei a edição de livros e surgiu a Bubok. Foi a melhor escolha. Além de não ter custos, pude fazer as alterações necessárias sempre que precisei e sem qualquer custo. A Bubok dá-nos uma liberdade total na edição de livros, na publicidade. Foi a melhor opção.

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A Equipa da Bubok Portugal