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Entrevista a Luis Gomes da Costa, autor do livro “Viver um Mundo Antigo: Textos de Arte e Território (2012-2008)”Quem é o autor Luis Gomes da Costa e qual a sua relação com a Binaural – Associação Cultural de Nodar

A Binaural/Nodar é uma organização cultural que se dedica à exploração artística contemporânea, nas áreas do som, do multimédia e da performance, e à investigação social e comunitária, em estreita ligação com o contexto rural do seu território, as zonas montanhosas do maciço da Gralheira, da Arada e do Montemuro, situadas no norte do distrito de Viseu (concelhos de Castro Daire e S. Pedro do Sul) e Aveiro (concelhos de Arouca e Vale de Cambra).

O autor do livro, Luís Gomes da Costa é o presidente da direção da Binaural/Nodar, originário da pequena aldeia de Nodar (S.Pedro do Sul) situada à beira do rio Paiva.

“A partir do trabalho desenvolvido pela Binaural/Nodar desde 2006, o autor criou um modelo conceptual para intervenções criativas que se demarquem pela autenticidade das relações com as comunidades rurais”

Como surgiu a ideia de publicar o livro “Viver um Mundo Antigo: Textos de Arte e
Território (2012-2008)”?

A ideia para a publicação do livro prendeu-se com a percepção da importância de uma série de artigos e de entrevistas que Luís Gomes da Costa foi escrevendo e concedendo, importância essa que está intimamente ligada à necessidade imperiosa de pensar o desenvolvimento dos territórios rurais do interior a partir de novas perspectivas, não somente aquelas ligadas ao turismo e à natureza. A partir do trabalho desenvolvido pela Binaural/Nodar desde 2006, o autor criou um modelo conceptual para intervenções criativas que se demarquem pela autenticidade das relações com as comunidades rurais e com uma busca temática que seja suficientemente densa para captar com memórias úteis para pensar o futuro e os próprios processos de transformação territorial.

Como é que foi o percurso até à publicação do livro?

O percurso foi relativamente simples, pois consistiu na escolha dos textos relevantes, que tivessem a característica de serem úteis para um público mais vasto do que os públicos estritos da Binaural/Nodar, a respetiva revisão e adequação ao novo acordo ortográfico e finalmente o desenho gráfico da capa e do miolo. Todos estes passos decorreram em pouco mais de duas semanas.

“o principal objetivo [do livro] é o de as Edições Nodar terem no seu catálogo um livro que aborde temas ligados à criatividade como instrumento de desenvolvimento dos territórios”

Tinham algum objectivo ao publicar este livro? Alcançaram-no?

O principal objetivo é o de as Edições Nodar terem no seu catálogo um livro que aborde
temas ligados à criatividade como instrumento de desenvolvimento dos territórios e
como tal que nós próprios possamos usá-lo como prova de um trabalho e reflexão com densidade, pelo que os exemplares que adquirimos do livro têm sido por sua vez vendidos a gestores autárquicos na área da cultura, artistas, estudantes, etc.

Porque é que os leitores devem ler este livro?

O convite para os leitores lerem este livro prende-se com a utilidade de o mesmo
introduzir toda uma série de conceitos e de ideias para a relação entre arte,
comunidades e territórios, de forma a que qualquer pessoa possa inclusive gerar ideias para projetos nos seus próprios territórios, ao nível das escolas, associações, juntas de freguesia, centros sociais, etc.

Como é que têm feito a promoção?

A promoção deste livro tem assentado nos canais já utilizados pela Binaural/Nodar, nomeadamente a divulgação na newsletter mensal desta associação (com mais de 10.000 contactos de artistas, estudantes, públicos, gestores e produtores culturais, etc.).

“O feedback tem sido muito positivo e direi mesmo surpreendente, pois o livro foi pensado para um público talvez de um nicho específico mas está a interessar a muitas pessoas”

Qual tem sido o feedback dos leitores que já leram o “Viver um Mundo Antigo”?

O feedback tem sido muito positivo e direi mesmo surpreendente, pois o livro foi
pensado para um público talvez de um nicho específico mas está a interessar a muitas
pessoas, o que talves é devido ao facto de neste contexto de crise, Portugal necessitar de novas ideias vindas de muitas áreas de atividade.

O que recomenda aos autores que estão a pensar em escrever um livro?

A principal recomendação para um autor que pensa escrever um livro é que em primeiro lugar escreva por absoluta necessidade, não por vaidade pessoal, que mature as ideias e a própria escrita ao longo de pelo menos um ano e se aconselhe com amigos e colegas no momento de preparar a publicação, pois isso já constitui uma antecipação da receção posterior dos leitores.

“A principal recomendação para um autor que pensa escrever um livro é em primeiro lugar escreva por absoluta necessidade, não por vaidade pessoal, que mature as ideias e a própria escrita”

Como é que conheceram a Bubok? Porque é que decidiram publicar connosco?

Conhecemos a Bubok através de uma pesquisa na Internet, quando as Edições Nodar decidiram optar por publicações com a filosofia print-on-demand para algumas das suas publicações, o que se trata de um modelo de negócio ideal para estes tempos de aperto financeiro e de tesouraria. Aconselhamos vivamente este modelo de publicação e concretamente a Bubok!

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