O autor Bubok Cândido Xerinda encontrou a inspiração para escrever A lenda do homem papagaio algures entra a realidade e a fantasia. Aqui encontraremos Moçambique e mais concretamente a cidade de Maputo durante os anos 80. Um país e uma cidade numa época de transição através dos olhos de Mugubane da Costa.
Quem é Cândido Xerinda?
Sou moçambicano, residente no sul de França. Autor, compositor e intérprete de música de raiz moçambicana, com vários projectos publicados em CD. Sou também antigo estudante em letras modernas e ciências de linguagem na faculdade Paul Valèry de Montpellier.
Qual tem sido o seu percurso como escritor?
Como escritor sou noviço. Esta é a primeira obra. Comecei a escrever em 1994 com a aparição dos primeiros computadores na minha vida. Ainda lembro-me bem da descoberta do tratamento do texto. Isso deu-me uma forte impulsão e inspiração ao mesmo tempo. Comecei a escrever histórias que vinham das minhas lembranças e outras imaginárias sem pensar em puder publicar algo um dia.
A que tipo de leitor está dirigido?
Este livro não só é acessível aos moçambicanos e amantes da cultura de Moçambique, mas também dirige-se o leitor curioso de descobrir outra maneira de ser, de viver. Ao leitor sonhador ou aquele que quer somente deixar o seu espírito viajar em terras longínquas e passar bons momentos com os meus personagens moçambicanos. Sem distinção de idade nem de origem.
Por que decidiu publicar este livro com a Bubok?
A Bubok é a única plataforma, ao meu conhecimento, que não impõe exclusividade. Isso calhava bem pois para começar eu precisava ter o espírito em paz.
Recomendaria a edição independente a outros autores?
Claro que sim. É uma boa experiência.
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A lenda do homem papagaio
Autora: Cândido Xerinda
Nº de páginas: 125
Tamanho: 150×210
“Quando alguém ficava doente e começava a delirar, os mais obscurantistas suspeitavam logo o homem papagaio. Alguns habitantes da zona quando o cruzavam mudavam de caminho. Os que não podiam mudar de rota evitavam fixá-lo nos olhos. Outros mais espiritistas deitavam algumas sementes de milho ou de amendoim no chão como maneira de acalmar o espírito do papagaio vingativo e assim este último podia perdoar-lhos assim como toda a sua família.”
A lenda do homem papagaio convida-nos a uma viagem no tempo e no universo real e fantástico. Uma aterragem nos anos 80 de Maputo, capital de Moçambique, onde jovem Mugubane Da Costa procura entender o mundo à sua volta em plena mutação social e económica. Como um contador, Mugubane guia-nos através dos episódios vividos nos subúrbios de Maputo.