Calendario 17 / Setembro / 2013 Cantidad de comentario Sem comentários
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Ao contrário de um filme, quando lemos um livro não podemos ver os cenários, o contexto ou as personagens da história. Interpretamo-las com a nossa imaginação através das descrições do autor. E parte do papel do autor é guiar a imaginação dos leitores, ajudando-os a entrar na sua história, vivendo-a como se o próprio leitor se tratasse de uma personagem do livro. Para isso acontecer, temos de situar cada acção da narrativa e descrever todos os detalhes que possam ajudar o nosso leitor a interiorizar a história, tornando-a o mais credível possível.

Pode parecer complicado mas não é impossível fazê-lo. Comece por encontrar o adjectivo que melhor descreve a situação que quer contar. Não se deixe ficar pelos adjectivos mais vulgares e, por outro lado, procure não ser muito excessivo na adjectivação. É fundamental que o seu texto seja límpido e credível e, para tal, use o menor número de palavras possível desde que sejam as palavras certas.

Quando tiver de situar objectos no espaço, utilize expressões de lugar que sejam o mais precisas possível como, por exemplo, à direita de, ao fundo, junto a, atrás de, etc. E se está a descrever um lugar, comece por dar uma visão geral do sítio, para só depois se concentrar nos detalhes que sejam relevantes para a história. E se, ao contar a história, utilizar adjectivos que comuniquem alegria, tristeza, mistério, etc, vai estar a dar vida à narrativa.

Se num dado momento não estiver satisfeito com a descrição que escreveu, não desespere. Escrever uma boa descrição é um processo trabalhoso e todos os autores se vêem obrigados a escrever e a apagar o texto consecutivamente até conseguirem transpor para as palavras exactamente o que lhes vai na mente.

 

O importante é não desistir e ir aperfeiçoando as potencialidades da sua escrita.

 

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