CERCIAV COOPERATIVA E I AVEIRO

Este é um pequeno/grande livro (e digo assim, mesmo correndo o risco de me considerarem imodesto). É pequeno, porque ele contém histórias que se contam, cada uma, em meia dúzia de páginas. Mas é grande, porque grande foi o investimento dos intervenientes na construção de cada história e “mais grande” ainda pelos resultados obtidos para as suas personagens principais: pessoas com deficiência intelectual e multideficiência grave.

Não se trata de um manual, longe disso, são “apenas” histórias, mas ele contém em si o “sumo” de um manual: o que (e o que não) ensinar e como ensinar, ou seja, conceitos, conteúdos, metodologias. E mais do que como ensinar, poderão encontrar nele como transformar o “não ser capaz” em “ser capaz”. Este é o grande objetivo do livro que, aliás, lhe dá o título.

E se inicio a Introdução com um “grito” dirigido aos docentes e pais deste país é porque ainda é necessário “mexer nas agulhas”: “mudar de agulhas” nuns casos e “afinar as agulhas” noutros.<br>Ficarei muito contente se chegarmos ao final desta década e, se ainda por cá andar, não tiver que gritar mais (…).