Jorge Faria

Romance de cariz metabiográfico, apresenta uma narrativa sem linearidade cronológica, de construcção simbólica e de polaridade acentuadamente negativa.
Depois de ter abandonado a carreira de professor, Lázaro é agora um recepcionista de hotel reiinventando-se a si próprio e não necessariamente para melhor.
De aparência excessiva, psicologia caótica e um tanto antropófobo, Lázaro apresenta-se como o anti-herói, socialmente subversivo e vicioso, sempre no fundo mucoso das coisas. Cada dia é uma jornada de abdicação, cada noite o prenúncio da tormenta.