Regina de Sousa Pereira

Já se imaginou sem rumo, mas em constante movimento em direção a algo que o impele a caminhar Sem saber como nem porquê, apenas coloca um pé ante o outro e, ao ritmo do tambor do seu coração, deixa-se levar e atreve-se a pisar o palco do baile da vida.

Passamos por processos que marcam as nossas vidas. Empunhamos as nossas armas e afundamos um pouco mais a lâmina nas feridas que teimam em não sarar. Armamo-nos de valentia e, esperançosos, abraçamos projetos que pretendem resgatar a nossa alma, deixada a sós, na esquina das nossas lembranças.

Em tom de confissão, as personagens narram-se a si mesmo. Caminham por lugares diferentes e carregam incertezas opressivas que deformam as suas passadas.

Ficar estagnado ou aprender a confiar está nas mãos de cada um. A escolha de conhecer a si mesmo é dar o primeiro passo.

Após tantas quedas, saberemos manter o equilíbrio daquele que se ama a si próprio