Aguinaldo Albuquerque de Carvalho

BIOGRAFIA de Aguinaldo A. Carvalho

Nome: Aguinaldo Albuquerque de Carvalho, nasci a 10/07/1951 no Concelho de Manteigas Distrito da Guarda Portugal; vivo em Coimbra, constitui família e sou pai de duas filhas.

EMIGRAÇÕES E IMIGRAÇÕES: com dezassete meses de idade fui com os meus pais para Cabinda Angola em 1952; regressei com eles a Manteigas em 1958, onde estive até 1968; depois da Escola Primária comecei a trabalhar em 1964; em l968 fui trabalhar para Coimbra, onde vivo até hoje; quando vim para Coimbra, comecei a estudar no ensino nocturno na Escola Técnica Avelar Brotero em Coimbra; passado um ano entrei na Corporação dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, onde fui bombeiro voluntário durante alguns anos; em 1972 ingressei no serviço obrigatório do Exército e em Janeiro de 1973, fui mobilizado para a guerra em Angola, ex-província portuguesa com a especialidade de atirador com a patente militar de furriel miliciano (sargento); em Fevereiro de 1975 terminei a minha comissão de serviço e vida militar e regressei a Coimbra; reiniciei a minha actividade laboral e estudo nocturno; terminei o curso técnico em 1978; progredi na minha carreira profissional até aonde era possível e reformei-me em 2002; continuo a morar em Coimbra.

Experiência paranormais: a primeira experiência foi aos sete anos (fim de Setembro de 1958) foi um fenómeno poltergeyst: meu irmão com 13 anos morreu de acidente no início de Agosto de 1958, foi um choque enorme para os meus pais e choraram demais por ele, ficaram num estado lastimável e fui acolhido numa casa de amigos deles, onde começaram a ocorrer fenómenos poltergeyst, portas e janelas a bater intempestivamente, objectos da casa pelo ar, etc.; os nossos amigos perante estes fenómenos inexplicáveis, chamaram uma médium e nela incorporou o espírito do meu irmão, exigiu a presença dos meus pais, que muito renitentemente anuiram ir; ele lhes disse para paragem a choradeira por ele e o deixarem partir em paz, porque estava a sofrer muito; concordaram e a partir desse momento pararam os fenómenos.

A segunda experiência ocorreu em Agosto de 1973 em Luanda Angola, onde estava de férias da minha vida militar; pelas vinte horas, estava a visitar a feira internacional de Luanda e senti dores muitos agudas na zona do plexo solar, dirigi-me a um posto de socorros na feira, sentei-me numa cadeira, disse que era militar e estava a sentir-me mal e de imediato desmaiei; logo de seguida vi o meu corpo na cadeira desmaiado, vi a deslocarem-me numa ambulância para o Hospital e acompanhei o corpo e ouvi os comentários de todos sobre o meu estado; tudo aquilo me pareceu surreal, mas sentia-me muito bem e totalmente livre, nunca vi? nem ouvi tão bem e me senti tão vivo; não havia quaisquer obstáculos que obstruissem os meus sentidos, estava em todo o lado ao mesmo tempo e sentia-me ligado a todos de igual modo; o meu corpo estava em coma e os médicos e enfermeiros faziam conjecturas do que me poderia ter acontecido e de imediato fizeram todos os exames possíveis; neste lapso de tempo observei com pormenor o meu corpo e não gostei do que vi e cheirei, era uma massa informe e nauseabunda e pensei naturalmente que o corpo tinha perecido; entretanto os médicos lutavam para me recuperar, passado, mais ou menos cinco horas e como me sentia muito bem e o corpo, mesmo bem afastado dele, nauseava cada vez mais, pensei em não regressar a ele e seguir o meu caminho, mas uma voz soou na minha mente e me disse que ainda não era chegado o meu tempo e ia regressar ao corpo; e regressei, mas foi traumatico o regresso, até me adaptar ?quela massa informe e nauseabunda levou horas; contei aos médicos e enfermeiros tudo o que me tinham feito e dito e ao pormenor, exames, medicamentos, e até algumas tropelias que os enfermeiros militares me tinham feito, e questionei-os sobre o fenómeno; eles confirmaram que tudo o que eu disse era verdade, mas era impossível eu saber, porque estava em coma e a maior parte do que foi dito e feito foi longe do meu corpo, noutras salas do Hospital e não tinham explicação para o fenómeno que me aconteceu. Com esta experiência marcante, comecei a procurar respostas, pesquisei muitas obras e constatei que já tinha acontecido isso com muitas outras pessoas e que ao fenómeno lhe chamaram experiência de quase morte (E.Q.M). Com o passar dos anos tive outras experiêcias que me estimularam mais ainda, no conhecimento do para-normal e na transmissão desses conhecimentos a todos, de viva voz e interação de experiências e por livros que agora comecei a editar.? ?

CONCLUSÃO

Pela física quântica sabemos e há dezenas de anos, que: a parte está no todo e o todo está em cada parte ? um tipo de unidade-na-diversidade e de diversidade na unidade. (Wilber, Ken, Ed. The Holographic Paradigni. New Science Library; Boulder, Co. 1982, p. 2.) o ponto primordial é simplesmente isto: a parte tem acesso ao todo; Em 1929, Alfred North Whitehead, um conhecido matemático e filósofo, descreveu a natureza como uma grande e crescente série de acontecimentos ligados entre si. "Esses acontecimentos, disse ele, não terminam com a percepção. Dualismo como mente/matéria são falsos. A realidade é abrangente e está interligada." O que Whitehead queria dizer é que todas as coisas estão relacionadas com tudo o mais, incluindo os nossos sentidos. Usamos os nossos sentidos para obter informações a respeito de determinada situação. Os nossos sentidos influenciam a situação que percebemos? SCHEMES (2007), no artigo Pedagogia Quântica?diz: Se, por meio da observação instrumental, o ser humano é capaz de influenciar a realidade do microcosmo das partículas subatômicas, também seria possível alterar nossa realidade por meio do pensamento positivo?

Como atrás é dito pela ciência, sabemos que mesmo aqui na nossa grande ilusão o todo está na parte e esta tem acesso ao todo (um tipo de unidade-na-diversidade e de diversidade na unidade); esta constatação científica nos indica claramente que até aqui no nosso universo virtual (holográfico) há interconectividade das partes e, com o todo e este com elas (inconsciente colectivo), mas não temos essa percepção; não proclama a unidade perfeita, nem pode, aqui é impossível, mas a constatação que embora dividida há ligação, mantendo portanto a diversidade-na-unidade e vice-versa, a realidade do ego, a dualidade com aparência de unidade, o oposto da Unidade Perfeita, mas já é uma grande ajuda e avanço no conhecimento e da aceitação de quem somos. Desde a minha segunda experiência paranormal - Agosto de l973 - jamais me senti só ou abandonado, apesar de todas as vicissitudes que passei e de algum modo me sentia e sinto ligado a tudo e a todos; comecei a observar mais e melhor todos e tudo, e fui-me vendo a mim mesmo, cada vez mais neles e comecei a pôr de lado os especialismos da minha mente equivocada: amores, ódios, amigos, patriotas, etc., etc. e verifiquei e verifico que os meus pensamentos nunca são neutros, produzem sempre efeitos?

Coimbra, 02 de Fevereiro de 2012.

Aguinaldo Albuquerque Carvalho

Coimbra??? ?