rpeixoto

Este livro pretende ser um exercício de memória e reflexão para que o leitor observe o que aconteceu no passado e, daí, tire as suas próprias conclusões do que pode acontecer, já amanhã. Consubstanciando o passado com o presente de forma a observarmos como é que a história não pode ser de todo ou em parte uma ciência do passado, que não mais nos revela do que acontecimentos ocorridos numa determinada época, descontextualizados com o que convencionamos chamar um elevado padrão civilizacional o nosso mundo atual. Torna- se, por isso, necessário e premente rever os manuais de história, desempoeirá-los e dá-los a ler a quem tem a arrogância de conduzir o nosso destino, de uma forma cega, que nos está a atirar para o abismo, sem precedentes na história da humanidade. Importa que os erros do passado não se repitam no futuro.  Este livro, também, não pretende ser um exercício catastrofista do mundo, em que vivemos, nem efetuar uma colagem dos acontecimentos históricos passados à realidade presente. No entanto, torna-se de vital importância compreender porque é que o passado se pode repetir no futuro, ou até ir mais além. Até os mais desatentos e iletrados em ciências humanas já ouviram falar da Revolução Francesa de 1789, da Grande Depressão de 1929, dos movimentos liberais que nos livraram das monarquias absolutistas, que reinaram na Europa no período correspondente ao final do século XVIII, e princípios do século XIX, bem como o fim da Sociedade das Nações, antecessora da ONU. Não foi por acaso que soçobraram as monarquias absolutistas e a Europa sucumbiu a duas guerras mundiais, embora o ambiente atual seja em parte diferente e ao mesmo tempo igual, podendo conduzir Ãs mesmas consequências, ou seja: ao fim de uma Era, como vaticinaram os Maias, tendo inclusivamente atribuído data precisa para esse acontecimento, 21 de dezembro de 2012.