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Pedro Barbosa Pedro Barbosa é licenciado em Filologia Românica pela FLUC, pós-graduado em Estética Informacional pela ULP de Estrasburgo e doutorado em Ciências da Comunicação (Semiótica) pela UNL. Foi durante mais de 30 anos professor e investigador em várias universidades em Portugal e no estrangeiro (França, Itália, Brasil). Foi investigador no CCL (UNL), CERTEL (UA, França), NUPILL (UFSC) e NuPH (PUC-SP, Brasil). Fundou na UFP o primeiro centro de pesquisa no país em Ciberliteratura e Texto Automático (CETIC) e integra como colaborador o Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência (CTEC).

Como escritor, publicou mais de 19 livros em áreas muito diversificadas: poesia electrónica, ciberliteratura, teatro, ficção e ensaio (prémio de ensaio APE em 1980).

 

EM NOME DO COSMOS 5 – Missão: Portugal

(crónica de um contacto alienígena)

 

Livro Pedro BarbosaEste é o último de 5 volumes que relatam uma árdua experiência de contacto alienígena vivenciada pelo autor ao longo de 15 anos.

O ano de 2005, por onde se inicia esta crónica, constitui o período mais paradoxal, mas também o da tomada de consciência da sua natureza extraterrestre e extradimensional. O que de início poderia parecer inverosímil será apoiado em numerosos documentos áudio e vídeo, bem como por testes laboratoriais, relatórios médicos e clínicos, entre outros, julgando com isso deixar comprovado (na medida do possível) o que de mais elusivo há no âmbito da Ufologia – a realidade do CONTACTO. Por não existir ainda tecnologia adequada em livro ou em ebook, teremos de nos socorrer de links externos. O autor está convicto de que tais provas em sua posse poderão aclarar significativamente o lugar do ser humano no Universo.

Este escrito não é assim redigido “In nomine Dei”, nem propriamente “Em nome da Terra”, antes é um livro “Em nome do Cosmos”.

Um livro para a transição da humanidade de uma Era Planetária para uma Era Cósmica: para que o ser humano se abra à convivência com os seus Irmãos do Espaço – pois muitos estão aqui, bem entre nós!

 

Entrevista a Pedro Barbosa

Bubok Portugal – O escritor Pedro Barbosa é um dos mais prolíficos autores da Bubok Portugal. Quantos livros tem connosco?

Pedro Barbosa – Na realidade ao longo da vida já publiquei mais de 20 livros em diversas editoras e alguns com diferentes reedições. Só recentemente, cansado das agruras da edição tradicional, optei pela edição independente. Mas também porque o formato digital, como ebook, permite a inclusão de fotos, áudio e vídeo, e isso era essencial para o meu último longo trabalho em 5 volumes. «Em Nome do Cosmos» (crónica de um contacto extraterrestre).
Na Bubok publiquei os meus quatro ou cinco últimos livros, mas de momento só mantenho na plataforma este último

– De que trata?

Esse último livro? Pois trata de uma insólita e árdua experiência pessoal de contacto com seres alienígenas, contacto que se prolonga até hoje. Algo interminável… Apenas relato a vivência e a investigação de campo que fiz até 2011. Tinha de colocar um final algures. Mesmo assim são sete anos vividos, os que essa crónica narra. Os documentos áudio e vídeo que aí incluo penso que são totalmente inéditos, daí a opção pelo formato digital. Por inacreditável que possa parecer a muita gente, senão a quase toda a gente, esses documentos revelam o contacto estabelecido, e logicamente a presença de seres extraterrestres (ou extradimensionais, para ser mais preciso) entre nós aqui no planeta Terra. Pode parecer muito estranho eu falar assim naturalmente numa questão tão sigilosa e mantida em rigoroso segredo pelos variados governos que escondem isso da população. Para mim, ao fim de 14 anos de contacto, tornou-se algo perfeitamente natural. Esta interferência alienígena não é só de agora, sempre aconteceu ao longo da história da Terra desde há milénios, mas actualmente, devido à crise da transição planetária que atravessamos, tornou-se uma interferência muito mais intensa. Aos poucos, o ser humano vai tomando consciência disso: do seu lugar no cosmos e da sua interligação com outras civilizações muito mais evoluídas… Tudo isso aí vai sendo exposto a par e passo. Daí o título ser: “Em nome do Cosmos”. Neste milénio desastroso que se inicia será fundamental que o ser humano tome plena consciência do seu lugar no Universo: e de que não estamos aqui sozinhos!

– Qual é o livro de que sente mais orgulho Pedro Barbosa?

É sempre o último aquele em que nos revemos melhor, mas apenas por estar mais próximo das nossas preocupações. Cada livro, para mim, é um recomeço. E à medida que o tempo passa começamos a distanciar-nos dos livros anteriores, a ver os seus defeitos, aquilo que ficou escrito e aquilo que deveríamos ter feito mas não ficou dito. Essa, para mim, é outra vantagem do ebook: a possibilidade de corrigir o que está mal, de rever e de aperfeiçoar continuamente o que foi escrito. Na verdade um livro, tal como a nossa vivência, é sempre um caminho perfectível – nunca perfeito, e por isso sempre na miragem de um perfeccionismo inatingível.
Mas respondendo à pergunta: talvez um livro em que ainda me revejo hoje seja uma peça teatral de 2001, ou antes, um libreto de uma ópera electrónica com texto gerado aleatoriamente em computador: «AlletSator», título em espelho de «RotaStella» (rota das estrelas). E se me revejo nesse texto é apenas porque a sua temática cósmica se liga directamente ao último livro. O espectáculo foi representado em 2002 aquando da Porto Capital Europeia da Cultura. Já agora, esse livro (“tradutore, traditore”, rs) transferi-o como ebook para a plataforma da Sociedade Portuguesa de Autores.

– Quando começou a sua paixão pela leitura?

Mais do que paixão, é antes um vício. E o vício da leitura decorre de uma insaciável curiosidade de saber…

– Quais são os seus referentes?

Procuro fugir às referências. Tento nunca escrever mais um livro e sim algo que nunca tenha sido escrito. Escrever um livro não é difícil: o mais difícil é saber qual o livro que ainda falta escrever. Pode parecer pretensioso dizer isto assim, mas de que serve escrever algo semelhante ao que já foi escrito entre os milhões, biliões, triliões de livros acumulados na biblioteca mundial? Pelo menos essa é, ou sempre foi, a minha preocupação em tudo o que publiquei…
Link ao site do autor.

– E quando começou a escrever Pedro Barbosa e porquê?

Comecei a escrever a contragosto e jamais por prazer. Por necessidade de comunicar. É como uma gravidez mental: quando um livro germina na nossa cabeça, é como um filho que tem de sair do ventre da mãe. E nem sempre os partos são fáceis, não é assim?

– Esta ultima publicação… quanto tempo demorou a escreve-la? Foi difícil?

Foi o trabalho mais complexo e mais difícil a que meti mãos. Mas tinha de ser feito. Foram 14 anos de vivência e de investigação obsessiva. Não podia ficar com isso só para mim. Havia que partilhar com os outros tudo o que fui aprendendo. Por mais inacreditável que o assunto possa parecer à maioria das pessoas. Nunca escrevi ao sabor da corrente das ideias feitas e aceites, sempre escrevi contra a corrente dominante. Com todos os custos que isso acarreta. Mas também nunca procurei o sucesso fácil, o meu objectivo é outro.

– É ficção?

Este último livro, e falo de «Em Nome do Cosmos», é tudo menos ficção. É um relato quase autobiográfico. Por isso o apelidei de “crónica”. A sua forma narrativa foi tão-só uma estratégia adoptada para tornar a leitura mais fácil. Podia ter escolhido o formato do “ensaio”, mas pareceu-me mais honesto seguir cronologicamente a linha das minhas próprias vivências, com todas as dúvidas, hesitações, medos, inquietações e reflexões que me acompanharam. Penso que no final do trabalho muitas certezas inesperadas compensaram o esforço de quinze anos que foram os mais desconcertantes da minha vida. Mas tudo continua: a seguir a uma certeza vem logo uma nova dúvida. Assim é a vida: “Caminante, no hay camino, el camino se hace al andar” – cito de memória, espero não ter traído muito esta famosa síntese de Antonio Machado.

– Quase! “Caminante no hay camino, se hace camino al andar” Poema maravilhoso… verdade. Sigamos: Como trabalha as suas personagens?

Neste caso as personagens são todas reais, pois não se trata de ficção. O único problema foi ter de construir o seu retrato mediante o artifício da palavra.

– Fala de Portugal nos seus livros?

Os lugares nunca foram determinantes no que escrevi, até mesmo porque muitos dos livros são de carácter ensaístico. Até as peças de teatro são também algo abstractas. Com excepção de uma, aliás encomendada, sobre o Porto, cidade onde nasci: «PortoMetropolitanoLento». Por vezes o mais difícil é falar dos lugares que supostamente melhor, ou pior, conhecemos: e eu só compreendi a cidade onde nasci depois que regressei de Itália, onde vivi dois anos. Contudo, neste último livro, por ser uma crónica, ele oscila permanentemente entre dois países onde os factos foram ocorrendo: Brasil e Portugal. No Brasil teve especial importância uma viagem à Amazónia, em 2002, onde tudo começou. Com uma deriva pelos EUA aquando de uma visita à NASA, em Cabo Kennedy.

– Recomende um livro escrito por outro autor ou autora de Portugal dos últimos anos.

Tantos, tantos, tantos! Mas porque a Bubok é uma editora espanhola e eu português, fazendo todos nós parte de um todo peninsular mais amplo, ocorre-me citar aqui a «Jangada de Pedra», do Saramago – parábola em que a Ibéria se desprende da Europa pelos Pirinéus e recomeça a vogar pelo oceano. Um pouco ao contrário do que se supõe ter sido o seu nascimento geológico há muitos milhares ou milhões de anos atrás: na verdade admite-se hoje que a península ibérica é uma parte da Atlântida que terá chocado com a massa continental então existente, assim se tendo acentuado esse enrugamento telúrico que são os Pirinéus.

– Muito obrigada por esta conversa Pedro Barbosa. Deixamos aqui um link a uma entrevista de televisão para também poder ver e ouvir o nosso autor.

Não esqueçam visitar o site de autor de Pedro Barbosa na Bubok Portugal.

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