Entrevista a Clemente Baeta, autor do livro “Os Painéis em Memória do Infante D. Pedro (Um Estudo)”

Quem é o autor Clemente Baeta?

Economista de 59 anos, cujos hobbies se relacionam com fotografia, cinema, viagens, e leituras, principalmente da história portuguesa do século XV.

Desde quando é que se dedica à escrita?

Desde que comecei a escrever este estudo, que me ocupou cerca de ano e meio. Neste momento já estou a esboçar um possível 2º volume, que será um complemento e aprofundamento do que foi exposto no livro já publicado.

“Este livro interessa a leitores que gostem de história de arte, da história portuguesa do século XV e ainda a quem tenha paixão por enigmas e simbolismo”

O que o levou a escrever o livro “Os Painéis em Memória do Infante D. Pedro (Um
Estudo)”?

Contribuir com a minha teoria para uma temática onde algumas das diversas teses existentes são, segundo o meu ponto de vista, contraditórias e pouco consistentes. Penso ter conseguido este objectivo sem denegrir qualquer uma delas.

Neste caso, o livro é fruto de um trabalho de investigação sobre os Painéis de S. Vicente de Fora. Como é que foi o processo de escrita até ao resultado final?

Li cerca de quatro dezenas de livros e ainda capítulos de outras duas dezenas que abordavam este tema. A crónica de D. Afonso V também foi muito importante. Na Bibliografia acrescentam-se ainda mais uma vintena de referências consultadas.

“Pretendi apresentar uma nova teoria, sobre este tema tão enigmático e polémico, que fosse simultaneamente sólida”

E qual foi o objectivo deste ensaio? Alcançou-o?

Pretendi apresentar uma nova teoria, sobre este tema tão enigmático e polémico, que fosse simultaneamente sólida. Gostaria de receber críticas construtivas sobre a mesma, facto que ainda não aconteceu pela pouca divulgação pública que o livro teve até aqui.

Porque é que os leitores devem ler este livro?

Este livro interessa a leitores que gostem de história de arte, da história portuguesa do século XV e ainda a quem tenha paixão por enigmas e simbolismo. Em particular a quem queira conhecer uma nova tese e confrontá-la com as outras já publicadas sobre os Painéis.

“fui escrevendo diversos capítulos simultaneamente, à medida que ia investigando o tema principal”

Na fase de escrita do livro, tinha algum ritual para escrever?

Não tive qualquer ritual e fui escrevendo diversos capítulos simultaneamente, à medida que ia investigando o tema principal. Não escrevia diariamente, mas sim por atacado após ter recolhido uma determinada quantidade de informação.

Qual a melhor parte de escrever e de ver o seu livro publicado?

A sensação de ver a concretização e a realização de um sonho.

Como é que promoveu o livro até agora? Já fez ou vai fazer uma apresentação
pública da obra?

Através de foruns específicos, divulgação no Facebook e em blogues, distribuição de folhetos, envio de exemplares a jornais e revistas de referência, criação de um blogue próprio. Falta ainda divulgá-lo junto de cerca de uma centena de colegas de trabalho.

“não desanimar se o livro não tiver o êxito pretendido”

Que conselhos daria a quem está a pensar em escrever um livro?

Persistir na concretização do seu objectivo e remover os obstáculos que possam aparecer. Finalmente não desanimar se o livro não tiver o êxito pretendido.

Como é que conheceu a Bubok? Porque é que decidiu publicar connosco?

Para ser sincero tentei a publicação do livro junto das chamadas editoras tradicionais, enviando um pdf para análise e eventual publicação. Penso que as condições de mercado e o tema abordado terão contribuído para a sua não-aceitação. A Bubok oferecia as melhores condições entre as diversas editoras POD que consultei.