Calendario 20 / Outubro / 2011 Cantidad de comentario Sem comentários
Entrevista a Pedro Pereira, autor da Bubok

Quem é o autor Pedro Pereira?

Sem dúvida, um jovem com imaginação muito fértil. Desde muito cedo que a escrita faz parte da minha vida. Lembro-me que, quando era ainda uma criança, arranjava sempre as histórias mais extraordinárias para as minhas brincadeiras e foi apenas uma questão de tempo até começar a transportar essas histórias para o papel.

Lembra-se do primeiro texto que escreveu?

Já se passaram muitos anos. Contudo, lembro-me perfeitamente do texto que eu considero ser o meu primeiro passo para este mundo da escrita. Claro que a qualidade deixava muito a desejar, tendo em conta a minha idade e a falta de experiência. Porém, as características da escrita do género fantástico já se faziam notar.

“O GÉNERO FANTÁSTICO ASSENTOU-ME COMO UMA LUVA, JÁ QUE ME PERMITE EXPLORAR LIVREMENTE A MINHA IMAGINAÇÃO”

O que o levou a escrever narrativas do género fantástico?

Desde miúdo que sempre fui uma pessoa muito imaginativa e com uma grande necessidade de expressar a minha criatividade. O género fantástico “assentou-me como uma luva”, já que me permite explorar livremente a minha imaginação sem estar preso à realidade. Honestamente, não me vejo a escrever outro género literário.

Tem algum ritual para escrever?

Por norma escrevo ao início da manhã e ao início da tarde, horas em que a escrita flui com maior facilidade e em que consigo ser mais criativo. Gosto de escrever ao som de músicas adequadas ao ambiente que tento transmitir no texto, pelo que tenho uma lista musical preparada para as horas em que escrevo.

“GOSTO DE ESCREVER AO SOM DE MÚSICAS ADEQUADAS AO AMBIENTE QUE TENTO TRANSMITIR NO TEXTO”

Onde é que se inspirou para escrever o livro “Apocalipse – O Despertar”?

Grande parte da inspiração vem de autores cujas obras eu leio e que, muitas vezes, acabam por me influenciar. Também me inspiro bastante em filmes, séries, ou mesmo em música.

A saga de Harry Potter de J. K. Rowling foi uma grande influência, uma vez que me deu a conhecer este género literário. Contudo, hoje em dia penso que as minhas maiores influências são Anne Bishop, criadora da trilogia das Jóias Negras, e o falecido escritor Robert Jordan, autor da saga Roda do Tempo. Fora do género fantástico, a maior influência talvez seja Dan Brown, dado o ritmo frenético que consegue colocar em cada obra que escreve.

Qual a melhor parte de escrever e de ver o seu livro publicado?

O aspecto mais gratificante é obter o feedback dos leitores, ouvir as suas críticas e sugestões. Para além de me motivar bastante, isto permite-me poder continuar a escrever cada vez melhor. Eu sou o primeiro a encorajar os leitores a dizerem-me o que pensam.

“O ASPECTO MAIS GRATIFICANTE É OBTER O FEEDBACK DOS LEITORES, OUVIR AS SUAS CRÍTICAS E SUGESTÕES”

Como é que promoveu o livro até agora? O que é que já fez de mais original?

Apocalipse – O Despertar é o segundo livro de uma saga de cinco volumes. Como tal, o esquema de promoção é um pouco diferente do que se tivesse começado do zero, uma vez que já tenho vários leitores que seguem a saga de perto. Grande parte da promoção dos livros é feita via online, através da página da saga no facebook e do website www.pedro-pereira.com.

Outra excelente forma de promover os livros é através de apresentações. Tendo em conta que o meu público é mais juvenil, tento, sempre que possível, efectuar apresentações em escolas, acabando por conquistar vários leitores nesses locais.

Quanto à ferramenta promocional mais original que usei até hoje, provavelmente foi a adaptação do primeiro livro da saga a jogo 2D para computador. O feedback foi óptimo e já estou a preparar uma adaptação dos dois primeiros volumes para jogos 3D.

“TENTO, SEMPRE QUE POSSÍVEL, EFECTUAR APRESENTAÇÕES EM ESCOLAS, ACABANDO POR CONQUISTAR VÁRIOS LEITORES NESSES LOCAIS”

Que conselhos daria a outros autores na promoção dos livros?

Essencialmente que usem as novas tecnologias e as redes sociais. São ferramentas, na grande maioria, gratuitas e de fácil acesso, e se forem bem exploradas, têm um potencial imenso como método de divulgação do trabalho de um autor.

E às pessoas que estão a pensar em escrever um livro? O que lhes recomenda?

Antes de mais, que sejam muito persistentes. Escrever um livro com qualidade não é algo que se faz de um momento para o outro e implica muito trabalho e dedicação. Outro conselho que jamais poderia faltar: o de ler com muita frequência. Ao lermos outros autores, estamos a aperfeiçoar a nossa própria forma de escrever, atentando nos pormenores que melhor resultam aos olhos de um leitor, e naqueles que não são tão aconselháveis.

“AO LERMOS OUTROS AUTORES, ESTAMOS A APERFEIÇOAR A NOSSA PRÓPRIA FORMA DE ESCREVER”

Porque é que os leitores devem ler este livro?

Sou um pouco suspeito para responder a esta pergunta. No entanto, penso que o livro vai agradar principalmente a quem aprecie literatura fantástica e narrativas com um ritmo frenético e surpreendente. Preocupo-me em procurar factos para dar sustentabilidade a este mundo fantástico e tento que a minha escrita seja ágil, movimentada e emocionante. Isto permite-me dar um ritmo frenético à obra, um dos principais factores que me fazem “prender” a um livro. Acima de tudo, quando escrevo, tento criar algo que me agradasse a mim próprio como leitor.

“QUANDO ESCREVO, TENTO CRIAR ALGO QUE ME AGRADASSE A MIM PRÓPRIO COMO LEITOR”

Como é que conheceu a Bubok? Porque é que decidiu publicar connosco?

A primeira vez que tive conhecimento da Bubok foi pouco depois da publicação do meu primeiro livro, num noticiário na televisão, estava a Bubok a dar os primeiros passos em Portugal. Fiquei, de imediato, interessado pelo projecto, não só pela facilidade de todo o processo de publicação, mas também pela possibilidade oferecida de publicação em eBook, algo que a meu ver representa o nosso futuro mais próximo.

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A Equipa da Bubok Portugal

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