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O narrador que usa para contar a sua história é um elemento fundamental para obter o êxito desejado. Portanto, antes de começar é imprescindível que escolha bem entre os tipos de narradores que existem. De isso dependerá que o leitor receba a informação tal como a planeou. Vamos explicar os mais comuns para que possa tomar a decisão correta.

 

tipos de narradores

 

Tipos de narradores: qual utilizo para escrever a minha obra

  • Narrador em primeira pessoa

Este é um narrador interno. Dos tipos de narradores que existem, o mais habitual é o narrador protagonista. O narrador principal é quem conta a história. Deve ter em conta, que este tipo de narrador relata os feitos desde o seu próprio ponto de vista e, portanto, o leitor não poderá conhecer com total certeza aspetos de outras personagens como, por exemplo, os seus sentimentos. Também não tem como saber se o narrador está a mentir ou não.

O narrador interno pode participar directamente na ação ou pode narrar também em forma de monólogo interior.

  • Narrador em terceira pessoa

É um narrador externo, conta os feitos em terceira pessoa. O mais comum é o narrador omnisciente. Conhece tudo acerca da história que está a escrever e sobre as personagens. Conhece os sentimentos, pensamentos, e como atuarão no futuro as personagens… Transmite o seu conhecimento desde fora. A diferença entre este tipo de narrador e o narrador interno é que este não é uma personagem. É externo à história.

Em terceira pessoa pode ser usado também o narrador omnisciente seletivo, que se centra numa só personagem, ou o narrador deficiente que não tem todo o conhecimento dos feitos.

O narrador interno e externo podem ser combinados, desde que corresponda ao que deseja transmitir na sua obra.

  • Narrador em segunda pessoa

Este é o mais complicado dos tipos de narradores, aliás, nós não o recomendamos muito. É o que exige uma técnica bastante depurada para se usar corretamente. Por este motivo também é um dos menos utilizados. Neste caso o narrador está a apelar continuamente ao leitor.

Nem pior, nem melhor: Escolha o que se ajuste à sua história

Não há um narrador melhor que outro. Pense no seu objetivo e decida. Não obstante, aconselhamos também escolher o caminho fácil porque realmente não existem motivos para se complicar. Se gosta de narrar em primeira pessoa, escolha esse. Pense também no género que está a escrever e qual é o tipo de narrador que normalmente é usado nessas histórias.

Siga a tendência do momento, porque não? Se todas as obras que se estão a publicar, são escritas com um narrador em terceira pessoa, vai bem com a sua história e domina a técnica, não precisa de pensar mais porque esse será o correto. Assim, o público que gosta da tendência sentir-se-á mais atraído a ler o seu livro.

O último conselho para a ajudar a escolher corretamente o tipo de narrador seria o seguinte: é muito importante fixar um critério e segui-lo durante todo o romance, ainda que por vezes lhe pareça necessário mudar. Para o leitor seria incompreensível uma obra que, por exemplo, tem um parágrafo escrito em primeira pessoa e a seguinte em segunda. No caso de marcar uma norma a seguir desde a primeira linha que escreva, evitará este tipo de erros.

 

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