A cooperativa sem fins lucrativos

Este livro conta as histórias mirabolantes em que Pedro Schauber se viu envolvido e está dividido em duas partes:

Parte Primeira

Qualquer semelhança com a realidade não se trata de pura coincidência, antes resultando de um exercício premeditado de interpretação dos sinais da vida pessoal diária, por vezes bem explícitos. As personagens, na sua grande maioria, ainda que não todas, resultam de adaptações de caráter concebidas pelo autor, de pessoas reais com quem privou. Muitas situações descritas aconteceram tout court. Outras foram imaginadas e são consistentes com a personalidade dos intervenientes. Os nomes são todos inventados. Uma boa parte da ação decorre no futuro próximo e afigura-se como bastante plausível, mas o autor não pretende fazer um exercício de adivinhação.

 

Parte Segunda

Não existem grandes semelhanças com a realidade, pois as personagens, ainda que representando pessoas reais, são inverosímeis. Mas existirá algo mais improvável e inverosímil do que a própria existência? As situações ideais descritas jamais poderiam acontecer num país como Portugal ou seriam altamente improváveis. Contrariamente à Parte Primeira, onde os acontecimentos narrados, reais ou imaginados, esses sim, são bem possíveis em Portugal. Na Parte Segunda, algumas das personagens são as mesmas da Parte Primeira, mas aconteceu-lhes uma estranha mudança. Subitamente, transformam-se em arautos da democracia e das boas práticas. Desde muito cedo, uma inusitada consciência ética apodera-se das suas mentes, conferindo-lhes um sólido estatuto de êxito e qualidade. Naturalmente, as personagens principais são agora mais felizes e uma enorme multidão anónima agradece.