A doença de Salomé

Em 1896, com a morte do rei Numa II caía uma das mais importantes fortalezas da resistência contra a colonização Portuguesa em Angola, o reino da Toupeira.

Passados 112 anos, os Mbassi, guardiões do reino, renascem das cinzas para conferir o título aos verdadeiros descendentes. Salomé, uma bela jovem, é a única herdeira real viva. Entretanto, desconhece este facto, pelo contrário, luta contra o estigma social devido a uma doença neurológica.

A trama decorre em um ambiente de renovação de ideias no território Angolano, pois a guerra fratricida terminara recentemente, por isso, vários grupos chamam para si uma responsabilidade que devia ser das autoridades. Assim, debates sobre ideologias político-partidárias, feminismo e religião tornam-se assuntos de todos. Neste mesmo período, paixões e reencontros improváveis acontecem, e muitos tomam conhecimento da existência dos fantasmas, um grupo de individualidades que alega ter a missão de recriar a nova Halavala, o futuro de África.