ESCRITO NA ANTÁRCTIDA - Volume I

       INTRODUÇÃO

       "ESCRITO NA ANTÁRCTIDA" não é fruto do acaso. Terá sido uma obra bem ponderada, bem delineada e, por fim, bem ilustrada através da escrita, no sentido de transmitir aos estimados leitores exactamente tudo o que o seu autor viu, sentiu e imaginou ao longo dos pretéritos tempos. ANTÁRCTIDA, afinal, é um novel continente imaginado por ele onde, por força dos infindos desdéns do nosso quotidiano, sonha lá ir construir uma sociedade apenas e tão-somente para os desfavorecidos. Os esquecidos. Mormente às crianças - a sua eterna inspiração -, para que todos, sem excepção, possam ali viver sem lágrimas nem dor. Neste livro, entre o real e o fictício, encontra-se de tudo um pouco. Desde a saudade da terra distante - fruto da longa ausência do autor - à política e seus agentes; dos altibaixos que algumas sociedades proporcionam aos seus utentes (onde se vive desvivendo) ao desafortunado cidadão que ao calabouço foi parar apenas por ter expressado o seu desacordo em relação à maneira como o timoneiro-mor vem dirigindo o seu País e, por fim, a parte mais aclamada: a romântica!
       Outrossim, apesar de as datas de cada tema não vêm explícitas no livro (o autor as detém para futuros esclarecimentos em caso de necessidade), todas as composições vêm cronologicamente precisas, embora algumas, por força das circunstâncias, estão hoje, quanto ao conteúdo, quase desarticuladas do tempo - passe a expressão - mas que nunca perdem a sua essência, facto que o prezado leitor deve ponderar. Basta ver que algumas falam de guerras onde hoje já existe paz. De políticas convulsas, mas com alguma acalmia actualmente. De heróis presos, mas que já foram libertados. Enfim.
       E o também não menos importante aqui é que o autor está à disposição para ouvir e receber qualquer crítica, no sentido de, no futuro, melhorar as suas performances no capítulo da escrita.

      Bem-haja!

      O autor